O susto que a Biribinha deu!

Ontem fez exatamente uma semana que a pequena teve uma febre daquelas, começou sem motivo aparente e em menos de 20 minutos chegou a beira de 39 ºC. O resultado não poderia ser mais calamitoso, convulsionou! A segunda pior experiência que tive com a filhota, a primeira foi no dia de alta na maternidade, mas essa história fica para outra vez. 

Fonte: PixaBay - DigiPD

Era um sábado normal, estávamos em casa brincando e sorrindo, almoçamos fora como as vezes fazemos e assim que chegamos em casa percebi a Biribinha muito mais quieta do que o normal. Estava quente, quando verificamos, e enquanto brigávamos para que ela ficasse com o termômetro sob os braços a temperatura foi subindo de maneira rápida. Corremos para dar uma banho e mal entrou no chuveiro começou a ter calafrios, a Dona Onça - sim, vou usar na cara dura! - se desesperou, e confesso que eu também, mas tinha que tentar manter a aparência serena para não desandar a merenda de vez, e corremos para o Pronto Socorro. Na hora do desespero, vale o que está mais perto, UPA. E com todos os problemas que a Rede Pública de saúde enfrenta - não só a de saúde, mas não vem ao caso - recebemos o atendimento necessário e de maneira imediata para estabilizar a Biribinha.

Ela, que agora tem um ano, nunca tinha tido uma febre tão grave e ficamos realmente assustados com convulsão. Passado o susto, nosso pediatra nos informou que crianças podem convulsionar mesmo com febre não muito alta, basta que ela suba rapidamente e no hospital fomos informados que a dipirona é a medicação que age mais rápido em casos de febre, além de saber que chumaço de algodão embebido em água - água, e não álcool que pode causar intoxicação nas crianças! - sob as axilas ajudam a baixar a febre.

Pensei em por aqui uma pesquisa sobre febre, convulsões e como tratar, mas não sou médico e prefiro não dar palpites sobre algo tão sério - gente é sério, eu sou noob lembram? As informações acima foram dadas pelas pediatras que atenderam minha filha e pelo pediatra regular dela, mas ainda assim aconselho que você leve seu filho para o médico e se aconselhe com ele, mesmo que seja só uma febrezinha. Como diz a Dona Onça, é melhor pagar de maluco do que se arrepender, minutos são preciosos!

Lições aprendidas? Além das passadas acima, vou investir uma grana em um termômetro de infravermelho e evitar perder mais tempo no futuro para novas aferições de temperatura.

E você? Já passou por algum susto? compartilha aí nos comentários

O dia que (quase) fui jogar Pauper

Pulando alguns meses de relato, estou com um deck GW Heróico, ainda precisando de refinamento e, muito provalmente um splash, prontinho para encarar alguma competição no formato Pauper.  Claro que a ideia não é chutar bundas, nem em toda a minha noobice eu acreditaria que seria capaz de fazer isso agora, mas o intuito é pegar alguma experiência de competição e saber como funciona, como é o clima, essas coisas.

E essa experiência quase veio ontem... E meio frustrante não ter muito tempo hábil para dedicar à uma atividade, mas tenho que me resignar e aguardar uma outra oportunidade.

Essa semana foi complicada, a Biribinha ficou doente e todas as atenções e cuidados foram dedicados a ela. Evidentemente que minha ida à loja local é sinônimo de uma melhora quase integral da condição da Biribinha, não me jogue aos lobos ainda.

Mas mesmo com a melhora, não foi dessa vez... A solução é aproveitar o Magic Duels por enquanto.

O Magic e eu

Conheci o Magic, assim como outros jogos nerds, com um grupo de amigos do meu bairro. Apesar de sempre ter tido afinidade com esses estilos de jogos, achar que os praticasse era muito complicado naquela época.

Por não ter grana para investir, aprendi a jogar e joguei durante muito tempo com decks budgets, isto é, formados em sua maioria por cartas rejeitadas dos decks dos meus amigos. Passávamos horas nos divertindo no formato mesão, onde mais de 2 jogadores se enfrentavam uns contra os outros ou em duplas.

Mas o tempo passou e o investimento mesmo por parte dos meus amigos, que trabalhavam na época, tornou-se inviável e eles acabaram parando de jogar. Eu, que sempre fui o mais novo da turma, na época não trabalhava e acabei parando de jogar também, primeiro por não ter deck e segundo por não ter me jogar.

Nessa época tinha sido acabado de lançar a quinta edição e o bloco do momento era tempestade, eu não sei exatamente porque eu me lembro disso.

Quando terminei o segundo grau eu passei um período morando em Belford Roxo onde Conheci uma galera que jogava Magic, toda noite, na pracinha do bairro.  Eu ainda não tinha deck na época e nem grana para investir ainda - sim, sempre fui quebrado! - Mas peguei com um amigo, que na época também tinha voltado jogar Magic, um deck emprestado, mas também não joguei por muito mais tempo pois veio a faculdade e a falta de tempo. Essa foi a época da décima edição, e estávamos no bloco de investida se não me engano, as vésperas do lançamento do bloco de Kamigawa.

Durante a faculdade eu só joguei Magic quase no finalzinho dela, quando eu conheci uma galera muito gente boa, que entre um grupo de estudo e outro,  matavamos  o tempo com uma partida de Magic, nessa época eu acabei herdando um deck muito, muito budget de um amigo meu. Sinceramente não me recordo qual era a edição desse período e nem quais os blocos que estavam sendo utilizados no T2  - na verdade eu nem sabia o que significava T2.

Quando as pessoas me perguntam se eu sei jogar xadrez, eu costumo brincar dizendo que conheço o movimento das peças. Acho que de maneira análoga posso dizer que não sei jogar Magic, ao menos não ainda, mas conheço a mecânica e os conceitos básicos.

Recentemente no trabalho um companheiro me perguntou se eu sabia jogar Magic, e aí todo o interesse que eu tinha voltou. Comecei a pesquisar sobre jogo e a me informar sobre edições, formatos e decks. Justamente dessas pesquisas veio a ideia de compartilhar a minha jornada de aprendizado nesse hobby, espero que encontrem aqui informações úteis ou pelo menos que se divirtam!

Esse noob adora uma boa companhia.